Era uma espécie de mata-borrão do sofrimento. Sofria mesmo quando não precisava de sofrer, sofria por outrem para lhe aliviar a dor, sofria por vício, por altruísmo, por bondade pura. Sofria quando era abandonado por quem não amava, e sofria também quando abandonava quem queria desesperadamente amar e não conseguia. Fazia chorar as pedras da calçada, quando paravam de troçar.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.