Não deixes que se te veja a gramática quando escreves; é como ter as alças do soutien à vista. E ordena bem as ideias: a desordem é inimiga da clareza. Não apalpes as palavras como se fossem melões, nem as cheires. Deixa-as correr fluídas, como salmões numa torrente, ou vento nas ervas. Deixa-as levar-te para longe, como se a página fosse uma planície, ou o mar; e cada frase uma vida.
(Muito livremente inspirado num post já antigo [as minhas desculpas, não o encontrei] de Pedro Correia).
(Muito livremente inspirado num post já antigo [as minhas desculpas, não o encontrei] de Pedro Correia).
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.