De Veneza disse um dia Jean Cocteau que era "uma preta apaixonada morta no banho" ["Un somptueux tir de foire, en miettes, c'est Venise le jour. La nuit, elle est une négresse amoureuse, morte au bain avec ses bijoux de pacotille" in Le Grand Ecart]. Penso sempre nesta magnífica descrição em Ibiza, que me faz pensar numa velha gaiteira com um namorado jovem e novo rico, coberta de jóias de pacotilha. Tudo "já foi"; vê-se que quando foi era bom e bonito. Agora não.
O pior é a música, omnipresente, binária, electrónica (lounge, informa-me fonte bem informada) a estragar qualquer cenário, seja ele bonito ou feio, qualquer momento, aprazível ou não. A vulgaridade.
Salva-se o Bar El Flotante, uma honesta espelunca na Cala Talamanca; e a magnífica viagem até lá. E de lá, qualquer dia.
O pior é a música, omnipresente, binária, electrónica (lounge, informa-me fonte bem informada) a estragar qualquer cenário, seja ele bonito ou feio, qualquer momento, aprazível ou não. A vulgaridade.
Salva-se o Bar El Flotante, uma honesta espelunca na Cala Talamanca; e a magnífica viagem até lá. E de lá, qualquer dia.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.