Ver a lua cheia nascer atrás de uma cobertura de nuvens e, ainda muito baixa aparecer entre o estai e o mastro, redonda, luninosa, cheia de parecer que vai explodir. À chegada a Marigot Bay (St. Martin) não havia um único farol, bóia ou luz de navegação a funcionar, e este pequeno momento de lua a indicar-me o caminho vai ficar-me na memória muitos anos.
Dar um toque na escota de uma vela e ver a velocidade aumentar meio nó.
Chegar de noite sem cartas a um porto onde se esteve uma vez e lembrar-nos da entrada como se lá tivéssemos vivido.
A cumplicidade que se estabelece com uma cidade onde se chega de barco, única, sem comparação com a relação que temos quando chegamos de automóvel, avião ou comboio.
Dar um toque na escota de uma vela e ver a velocidade aumentar meio nó.
Chegar de noite sem cartas a um porto onde se esteve uma vez e lembrar-nos da entrada como se lá tivéssemos vivido.
A cumplicidade que se estabelece com uma cidade onde se chega de barco, única, sem comparação com a relação que temos quando chegamos de automóvel, avião ou comboio.
Belo texto, bom Natal.
ResponderEliminar:-)
ResponderEliminarVer a lua a nascer atrás de uma cobertura de nuvens, redonda e luminosa, é um excelente presságio para o próximo ano, quer-me parecer.
Que assim seja.
Obrigado aos dois; e muito particularmente a ti, Fugidia (e tão verdade é, que fugidia andas), minha querida amiga.
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