Este post faz-me lembrar uma das coisas que me levam a ter uma admiração sem fim pela política suíça. O Governo Federal suíço é composto por 7 pessoas, dos quais uma, rotativa e anualmente ocupa o posto de Presidente da República.
Cheguei à Suíça em 1979 e desde aí já houve pelo menos três votações para permitir aos ministros contratarem secretários de Estado (um por ministério). A resposta do povo, prenhe de bom senso é sistematicamente "Não". Numa das votações o governo tentou um expediente que raiou o confrangedor: secretários de estado a meio-tempo, com um salário patético (para a Suíça, claro). A resposta foi "não".
O argumento dos promotores do "Não" é sempre o mesmo: "ninguém vos obrigou a irem para o Governo. Se acham que têm muito trabalho, saiam". Até agora, que eu saiba, ninguém deixou de ser ministro argumentando excesso de trabalho. E a Suíça não está muito mal.
Cheguei à Suíça em 1979 e desde aí já houve pelo menos três votações para permitir aos ministros contratarem secretários de Estado (um por ministério). A resposta do povo, prenhe de bom senso é sistematicamente "Não". Numa das votações o governo tentou um expediente que raiou o confrangedor: secretários de estado a meio-tempo, com um salário patético (para a Suíça, claro). A resposta foi "não".
O argumento dos promotores do "Não" é sempre o mesmo: "ninguém vos obrigou a irem para o Governo. Se acham que têm muito trabalho, saiam". Até agora, que eu saiba, ninguém deixou de ser ministro argumentando excesso de trabalho. E a Suíça não está muito mal.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.