Nada disto é indiferente; o que foi, será, é conta, marca para sempre. As bóias verdes e vermelhas por onde amanhã passarei, a ilha que num dia de chuva, vento e nevoeiro me recebeu, às escuras mas mesmo assim acolhedora e quente, o restaurante onde um dia adormeci extenuado ou o beijo que me recebeu no aeroporto de Orly; a mão que me disse sim, o olhar que antes do não já o anunciava, o feliz que fui ou o triste que de mim fizeram. Somos o conjunto das coisas que foram, serão e são. Não é indiferente.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.