Já aqui deixei vários posts sobre o silêncio, que é uma coisa nobre e apreciável, e o não-dito, exactamente o contrário: cobarde, indigno, mal educado. Portugal é um país de não-ditos, mas não é um país de silêncios.
Esta verdade simples e, para mim, linear não deixa nunca de me magoar, apesar de a conhecer há anos e de cor. Tudo o que não compreendemos nos magoa (enfim, falo pelas almas sensíveis e frágeis como a minha).
Não consigo compreender como é que um povo (ou pelo menos uma burguesia) tão bem educada, tão cheia de chichis e cocós e maneiras e chás e saber viver e pergaminhos e mais meia dúzia de que os pariu não percebe que é preferível dizer uma má notícia, ou "não", ou seja o que for a ficar calado.
E o pior é que não quero perceber.
Esta verdade simples e, para mim, linear não deixa nunca de me magoar, apesar de a conhecer há anos e de cor. Tudo o que não compreendemos nos magoa (enfim, falo pelas almas sensíveis e frágeis como a minha).
Não consigo compreender como é que um povo (ou pelo menos uma burguesia) tão bem educada, tão cheia de chichis e cocós e maneiras e chás e saber viver e pergaminhos e mais meia dúzia de que os pariu não percebe que é preferível dizer uma má notícia, ou "não", ou seja o que for a ficar calado.
E o pior é que não quero perceber.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.