6.3.11

Um artigo interessante

O debate armado / não armado andava apagado; com o renascer da pirataria reacendeu-se, naturalmente. Não tinha uma opinião formada sobre o assunto: por um lado repugna-me a ideia de ser assaltado e não me defender; por outro, sei que por vezes as consequências são piores. Para não mencionar as complicações administrativas, quando se anda com armas a bordo.

Recentemente fui à Venezuela. Quando chegámos às Testigos um piñero (um barco de pesca local)  aproximou-se e o skipper chamou-me para cima. Quando cheguei ao poço havia um saco com duas carabinas e um bastão de basebol em cima da mesa.

Senti-me muito melhor. A única coisa que fiz correctamente na tropa foi dar tiros - tinha uma boa pontaria e gostava do tiro ao alvo, contrariamente ao resto. Naquele caso não seria necessário ter uma boa pontaria - eram carabinas à pompe (não sei como se chama em português) e uma delas com canos muito curtos.

O piñero afastou-se e guardámos as armas - mas no meu debate pessoal a balança inclinou-se bastante para as armas a bordo. A ver.

Já a solução mencionada neste artigo é, obviamente, incomportável, como aliás está explicado. Mas é bom saber que se começam a tomar decisões.

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