Regresso a Lisboa ao fim de alguns meses de ausência. O encanto é o mesmo; o desencanto também. A esmagadora maioria dos andaimes perenes ainda está de pé (foi-se o da Rua da Escola Politécnica, graças a Deus). Os prédios continuam em ruínas, as ruas sujas e esburacadas, os automóveis em cima dos passeios. É feio, mas é pior: diz-nos que somos um povo que à mudança prefere persistir no erro, medroso, indiferente ao que é de todos.
Ao mesmo tempo, vamos destruindo alegremente o que resta de algumas zonas nobres da cidade, descaracterizando-as e substituindo edifícios belos e nobres por caixotes de vidro.
Lisboa é um milagre: resiste aos portugueses.
Ao mesmo tempo, vamos destruindo alegremente o que resta de algumas zonas nobres da cidade, descaracterizando-as e substituindo edifícios belos e nobres por caixotes de vidro.
Lisboa é um milagre: resiste aos portugueses.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.