O poder não se cede, conquista-se. Não deve haver memória na história de uma elite que tenha voluntariamente cedido poder, perdido privilégios em favor do povo. A elite portuguesa, pequena e incestuosa como é, não será a excepção a esta regra universal.
Por isso tenho sérias dúvidas sobre a mudança em Portugal. A parte da elite que num determinado momento está no poder fará o que tiver de fazer para manter isto mais o menos na cauda do pelotão, mas no pelotão (é de lá que vem a massa) e ir para a frente custar-lhe-ia bastante em poder, influência, etc.
Dizem que as nossas elites são más. Eu não acho: têm-se perpetuado no poder - seria interessante ver onde estavam há cem anos as famílias dos que agora nos governam - conseguido acaparar lugares, jobs, massa apesar de para isso o país ser pobre. O que de certa forma é compreensível: quem vai abdicar de privilégios se ninguém lhe exige que o faça?
Quem não está contente ou se cala e faz pela vidinha ou emigra.
Por isso tenho sérias dúvidas sobre a mudança em Portugal. A parte da elite que num determinado momento está no poder fará o que tiver de fazer para manter isto mais o menos na cauda do pelotão, mas no pelotão (é de lá que vem a massa) e ir para a frente custar-lhe-ia bastante em poder, influência, etc.
Dizem que as nossas elites são más. Eu não acho: têm-se perpetuado no poder - seria interessante ver onde estavam há cem anos as famílias dos que agora nos governam - conseguido acaparar lugares, jobs, massa apesar de para isso o país ser pobre. O que de certa forma é compreensível: quem vai abdicar de privilégios se ninguém lhe exige que o faça?
Quem não está contente ou se cala e faz pela vidinha ou emigra.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.