26.8.11

Papas, tolos e taxas

Há qualquer coisa de nojento nesta história dos ricos e dos impostos. O Buffet diz, no seu artigo, que acha injusto ele pagar 17 e poucos por cento de taxa, enquanto os seus funcionários pagam 30 ou 40 por cento. Em vez de pedir para aumentar a sua taxa, porque não sugerir que se baixe a dos outros?

Além de que ninguém o impede de dar dinheiro ao estado americano, se ele quiser. Já o dá (e meritoriamente, note-se) a muitas causas sociais. Pode dá-lo ao Estado, se quiser.

Dos franceses então nem se fala: com a tradição de proteccionismo que o país tem, tá-se mesmo a ver o que virá depois de tanto altruísmo.

Sou pela flat rate, e tenho pena de não a ver mais discutida na praça pública neste momento de "mudança".

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