Rui Tavares, na sua crónica de hoje do Público, usa o argumento da democracia para sustentar que a Alemanha deve pagar os excessos dos outros. Diz ele, cito, "(Sobre o último aspecto, note-se que a crise já chegou à Espanha e à Itália, cujas economias e populações, juntas, são maiores do que as da Alemanha. Quando é que alguém vai dar um murro na mesa e dizer ao par Merkel - Sarkozy que, além de incompetente, o seu método de decisão dualista é antidemocrático?)"
Como há mais Portugueses do que Suíços, talvez se devesse fazer uma votação em Portugal para que seja a Suíça, e não a Alemanha, a pagar os automóveis e respectivos chauffeurs dos nossos governantes, vereadores, directores-gerais, polícias, tropas e qualquer borra-botas que tenha subido dois degraus e meio na escada da administração pública; as consultorias pedidas por amigos e feitas pelos amigos; os TGVs e respectivos estudos; a legislação produzida por deputados cuja única preocupação é fazer leis incompreensíveis, inaplicáveis e completamente desadequadas; os organismos públicos, empresas públicas, empresas municipais, institutos e ex-institutos; as subvenções, subsídios, campanhas; os estádios de futebol e as auto-estradas a triplicar e vazias; e de uma maneira geral todos os inúmeros canos pelos quais se dilapidaram os fundos estruturais, os fundos de coesão, os fundos Delors, os fundos de ajuda e mais outros não sei quantos fundos sem fundo que nos chegaram da "Europa" - entre aspas por razões óbvias. E se a Suíça não serve (o seu povo votou contra a adesão à Europa, vá lá saber-se porquê), podíamos exigir o mesmo, democraticamente, aos Holandeses, por exemplo.
Como há mais Portugueses do que Suíços, talvez se devesse fazer uma votação em Portugal para que seja a Suíça, e não a Alemanha, a pagar os automóveis e respectivos chauffeurs dos nossos governantes, vereadores, directores-gerais, polícias, tropas e qualquer borra-botas que tenha subido dois degraus e meio na escada da administração pública; as consultorias pedidas por amigos e feitas pelos amigos; os TGVs e respectivos estudos; a legislação produzida por deputados cuja única preocupação é fazer leis incompreensíveis, inaplicáveis e completamente desadequadas; os organismos públicos, empresas públicas, empresas municipais, institutos e ex-institutos; as subvenções, subsídios, campanhas; os estádios de futebol e as auto-estradas a triplicar e vazias; e de uma maneira geral todos os inúmeros canos pelos quais se dilapidaram os fundos estruturais, os fundos de coesão, os fundos Delors, os fundos de ajuda e mais outros não sei quantos fundos sem fundo que nos chegaram da "Europa" - entre aspas por razões óbvias. E se a Suíça não serve (o seu povo votou contra a adesão à Europa, vá lá saber-se porquê), podíamos exigir o mesmo, democraticamente, aos Holandeses, por exemplo.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.