Mais uma vez me despeço de ti, Lisboa, amante sem dinheiro de uma puta cara. Percorro-te as ruas, conheço-te os liftings e os podres, as rugas e a faísca, a luz e o olhar desdenhoso com o qual finges ignorá-la.
Percorro-te, mas és tu o sangue, és tu a carne e os ossos.
Percorro-te, mas és tu o sangue, és tu a carne e os ossos.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.