O CIDAC (Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral) abre uma loja de "Comércio Justo" em Lisboa.
Como a maioria das "ajudas ao desenvolvimento" o comércio justo é uma coisa cujo principal objectivo é aliviar a má consciência da burguesia ocidental. Até aqui tudo bem - uns aliviam-na no confessionário, outros no comércio justo e cada um onde lhe apetecer.
O que me fascina não é o alívio da má consciência. É não perceber de onde ela vem: por que raio de carga de água há pessoas no Ocidente que se acham responsáveis pelas iniquidades dos regimes (maioritariamente) africanos?
Tão pouco percebo o que leva pessoas inteligentes e cultas a não querer ver que os problemas africanos são políticos, e não económicos. Tentar resolvê-los com medidas económicas não serve rigorosamente para nada - como de resto é facilmente confirmável por quem olhar para os resultados de 50 anos de "ajuda ao desenvolvimento".
Excepto, claro, para aliviar as consciências. De quê, continuo sem perceber.
Como a maioria das "ajudas ao desenvolvimento" o comércio justo é uma coisa cujo principal objectivo é aliviar a má consciência da burguesia ocidental. Até aqui tudo bem - uns aliviam-na no confessionário, outros no comércio justo e cada um onde lhe apetecer.
O que me fascina não é o alívio da má consciência. É não perceber de onde ela vem: por que raio de carga de água há pessoas no Ocidente que se acham responsáveis pelas iniquidades dos regimes (maioritariamente) africanos?
Tão pouco percebo o que leva pessoas inteligentes e cultas a não querer ver que os problemas africanos são políticos, e não económicos. Tentar resolvê-los com medidas económicas não serve rigorosamente para nada - como de resto é facilmente confirmável por quem olhar para os resultados de 50 anos de "ajuda ao desenvolvimento".
Excepto, claro, para aliviar as consciências. De quê, continuo sem perceber.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.