7.2.12

Discurso e respectivos gargarejos

Pedro Passos Coelho faz aquilo que só pode ser classificado como um grande discurso, mais coisa menos coisa. A intelligentsia nacional (em itálico não por ser estrangeiro, mas por ser irónico) espuma baba e ranho, claro. Num discurso de 25 minutos, eivado de verdades irrefutáveis, escolhe uma frase, faz o que pode para a tresler - coisa que consegue com uma facilidade desconcertante, sem qualquer esforço - e ooops, voilà, ecco, habemus gargarizandum.

Imaginem o que para aí iria se o homem tivesse dito, correctamente, que os portugueses deviam ser menos cobardolas, menos merdosos, menos enconados, menos pilinhas à volta do penico, menos não fode nem sai de cima.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.