O dia começou bem, com um voto simpático de Boa Páscoa; mas os auspícios não eram bons: um domingo de Páscoa sozinho e sem dinheiro, nuvens a acinzentar-se. Nada entusiasmante.
Fui passear: andar é uma forma simpática, acolhedora e fácil de passar o tempo; e a melhor de conhecer uma cidade. Às nove e um quarto da manhã pus-me a caminho da AVEN (o E é de Esporte: Associação de Vela e Esportes Náuticos [do Maranhão]).
O BV43 que Sérgio pôs ontem na água já lá estava - o problema no motor de estibordo ficou resolvido. Visitei o barco: simples, luminoso, espaçoso. Um barco de marinheiro, infelizmente para alguém que vai fazer dele uma residência secundária - plasma enorme, ar condicionado, leitor de DVD. Há pessoas assim, precisam de entretenimento no mar, provavelmente porque passam a vida em terra, nunca estão realmente no mar. E quando estão não o vêem.
De um outro catamaran alguém chamou Sérgio - a maré estava baixa, os barcos estão todos em seco, mas um grupo almoçava e chamou-nos "Sérgio, anda cá, rapaiz, e traiz o teu amigo".
Estavam a comer sardinhas assadas - secas, grelhadas de mais, mas foram-me direitas ao coração. E ainda mais direito aquilo tudo foi ao coração quando o dono do barco abriu uma garrafa de Côtes du Rhône, à temperatura ambiente e tudo. Foram sardinhas (que eles comem envolvidas em farofa), duas garrafas de vinho e um grandioso momento de conversa. Dali fomos comer caranguejo para a praia: F., um professor universitário que tem o hábito de casar com as alunas (vai na terceira), J., a dita aluna, doutoranda de sociologia em Paris (ninguém é perfeito), I., mulher de Sérgio e eu.
Nada mal, para um domingo pouco auspicioso. Só choveu à noite, já eu estava na pousada. Finalmente o Brasil tal como o imaginamos: alegre, hospitaleiro, amical. Bom.
Ficou combinado que de vez em quando vou cozinhar, nas reuniões de quarta-feira. Preciso realmente de comprar uma bicicleta.
Fui passear: andar é uma forma simpática, acolhedora e fácil de passar o tempo; e a melhor de conhecer uma cidade. Às nove e um quarto da manhã pus-me a caminho da AVEN (o E é de Esporte: Associação de Vela e Esportes Náuticos [do Maranhão]).
O BV43 que Sérgio pôs ontem na água já lá estava - o problema no motor de estibordo ficou resolvido. Visitei o barco: simples, luminoso, espaçoso. Um barco de marinheiro, infelizmente para alguém que vai fazer dele uma residência secundária - plasma enorme, ar condicionado, leitor de DVD. Há pessoas assim, precisam de entretenimento no mar, provavelmente porque passam a vida em terra, nunca estão realmente no mar. E quando estão não o vêem.
De um outro catamaran alguém chamou Sérgio - a maré estava baixa, os barcos estão todos em seco, mas um grupo almoçava e chamou-nos "Sérgio, anda cá, rapaiz, e traiz o teu amigo".
Estavam a comer sardinhas assadas - secas, grelhadas de mais, mas foram-me direitas ao coração. E ainda mais direito aquilo tudo foi ao coração quando o dono do barco abriu uma garrafa de Côtes du Rhône, à temperatura ambiente e tudo. Foram sardinhas (que eles comem envolvidas em farofa), duas garrafas de vinho e um grandioso momento de conversa. Dali fomos comer caranguejo para a praia: F., um professor universitário que tem o hábito de casar com as alunas (vai na terceira), J., a dita aluna, doutoranda de sociologia em Paris (ninguém é perfeito), I., mulher de Sérgio e eu.
Nada mal, para um domingo pouco auspicioso. Só choveu à noite, já eu estava na pousada. Finalmente o Brasil tal como o imaginamos: alegre, hospitaleiro, amical. Bom.
Ficou combinado que de vez em quando vou cozinhar, nas reuniões de quarta-feira. Preciso realmente de comprar uma bicicleta.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.