Qualquer viajante sabe que se não gosta de um lugar não é o lugar que está errado; é ele. Há excepções a esta regra, claro, mas são poucas. Os lugares são o que são: estão ali para ser conhecidos, investigados, andados, observados, cheirados. Pensava nisto hoje quando andava pelo centro de São Luís. Fui a uma livraria procurar um livro que um amigo me pediu. Estava sol, pela primeira vez em muito tempo; e calor, mas não abafado.
Também pela primeira vez em muito tempo olhei para as ruas com curiosidade, com prazer e simpatia, como se tivesse acabado de chegar - porque estou quase a ir-me embora, há uma simetria inesperada entre as chegadas e as partidas. Almocei num restaurante diferente dos que vejo habitualmente, comprei uma manga - a primeira manga boa que compro aqui - vi o movimento e a alegria das ruas.
B. está quase a acabar; aos poucos o espírito abre-se-me, torno-me receptivo ao que me rodeia, vejo para fora em vez de ver para dentro. São Luís está mais leve porque eu estou mais leve.
Também pela primeira vez em muito tempo olhei para as ruas com curiosidade, com prazer e simpatia, como se tivesse acabado de chegar - porque estou quase a ir-me embora, há uma simetria inesperada entre as chegadas e as partidas. Almocei num restaurante diferente dos que vejo habitualmente, comprei uma manga - a primeira manga boa que compro aqui - vi o movimento e a alegria das ruas.
B. está quase a acabar; aos poucos o espírito abre-se-me, torno-me receptivo ao que me rodeia, vejo para fora em vez de ver para dentro. São Luís está mais leve porque eu estou mais leve.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.