Os portugueses, é sabido, emprenham pelos ouvidos. Preferiram como primeiro-ministro um delinquente a uma senhora séria porque ela falava mal (e era feia, característica relevantíssima para um primeiro-ministro); e, de forma geral, inflamam-se muito com a forma das coisas, e pouco com o seu conteúdo.
Depois admiram-se, queixam-se, lamentam o estado do país e a qualidade dos políticos.
A razão é, provavelmente, que não sabem reconhecer a qualidade quando a têm pela proa; por isso refugiam-se no pechisbeque, nos coisos. É como se em vez de discutirem cervejas discutissem as respectivas espumas (sim, na terceira pessoa; cada vez mais na terceira pessoa).
Depois admiram-se, queixam-se, lamentam o estado do país e a qualidade dos políticos.
A razão é, provavelmente, que não sabem reconhecer a qualidade quando a têm pela proa; por isso refugiam-se no pechisbeque, nos coisos. É como se em vez de discutirem cervejas discutissem as respectivas espumas (sim, na terceira pessoa; cada vez mais na terceira pessoa).
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.