A partir de certa idade um gajo sabe o que espera de uma relação. Não é muito: o amor já foi reinventado milhões de vezes e nenhuma delas serviu para grande coisa se não para vender livros, filmes, peças de teatro e fazer crer a alguns jovens mais ou menos desprevenidos que são únicos.
Tão pouco espera grande coisa do mundo: já foi refeito milhões de vezes e continua sendo o que lhe dá na real (ou republicana, ou caótica, ou ditatorial) gana. Mudá-lo proporcionou, é certo, algumas noites de magníficas conversas, muitos copos, alguns manifestos, muita esperança; mas bombas, também, violências, milhões de mortos.
Mais vale deixar o mundo como está e tentar, se for absolutamente imprescindível, mudar algumas coisas que nos estão próximas. O mesmo com o amor: ir fazendo de conta que ele existe; e aproveitar o que fica para lá dele, que é muito mais, e muito mais importante.
Tão pouco espera grande coisa do mundo: já foi refeito milhões de vezes e continua sendo o que lhe dá na real (ou republicana, ou caótica, ou ditatorial) gana. Mudá-lo proporcionou, é certo, algumas noites de magníficas conversas, muitos copos, alguns manifestos, muita esperança; mas bombas, também, violências, milhões de mortos.
Mais vale deixar o mundo como está e tentar, se for absolutamente imprescindível, mudar algumas coisas que nos estão próximas. O mesmo com o amor: ir fazendo de conta que ele existe; e aproveitar o que fica para lá dele, que é muito mais, e muito mais importante.
Pois... é mais ou menos isso.
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