O Governo francês chegou a um acordo com o grupo ArcelorMittal. Basicamente o grupo faz o que queria fazer (fechar dois fornos); em troca compromete-se a investir 180 milhões de euros em cinco anos naquelas instalações (até aqui investia 30 por ano; aposto que não vai mudar muito) e a não despedir os quase 700 funcionários que trabalhavam nos fornos.
Até aqui nada de especial - enfim para França, claro. Eu pergunto-me o que fará uma empresa investir na Gália sabendo que as suas decisões de gestão podem ser contestadas pelo governo, por exemplo.
Realmente engraçado é a formulação do acordo: "perenizar e reforçar as actividades ligadas ao sector frio" (a tradução é minha); ou "o grupo garante a sua permanência [ancrage] em Dunkerque e em Fos-sur-Mer".
O que não é mau, se pensarmos que um palhaço chamado Arnaud Montebourg, ministro da Renovação Industrial (gosto deste ministério e tento sempre pensar nele quando preciso de rir e não encontro melhores motivos) - um senhor que acha, entre muitas outras coisas (é um senhor muito achista) que "desmundializar" é o melhor caminho - queria expulsar a ArcelorMittal de França.
Até aqui nada de especial - enfim para França, claro. Eu pergunto-me o que fará uma empresa investir na Gália sabendo que as suas decisões de gestão podem ser contestadas pelo governo, por exemplo.
Realmente engraçado é a formulação do acordo: "perenizar e reforçar as actividades ligadas ao sector frio" (a tradução é minha); ou "o grupo garante a sua permanência [ancrage] em Dunkerque e em Fos-sur-Mer".
O que não é mau, se pensarmos que um palhaço chamado Arnaud Montebourg, ministro da Renovação Industrial (gosto deste ministério e tento sempre pensar nele quando preciso de rir e não encontro melhores motivos) - um senhor que acha, entre muitas outras coisas (é um senhor muito achista) que "desmundializar" é o melhor caminho - queria expulsar a ArcelorMittal de França.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.