Nada como a clareza para nos ajudar a olhar para a frente. O dia começou com uma boa decisão, já posta em prática. Assunto arrumado.
Outro assunto que me preocupava era a formação RYA (Royal Yachting Association). Sem ela não encontrarei trabalhos decentes e bem pagos. O curso começa dia 24 de Fevereiro. Falta acertar alguns pormenores e sobretudo, arranjar forma de viver até lá. Também está a ser tratado.
Das três tuiles, como dizem os nossos amigos gauleses, que me caíram em cima quase simultaneamente - o computador, a namorada e o trabalho, por ordem cronológica - já só me falta resolver o primeiro. É o que vai demorar mais tempo, mas também desta estação já o comboio saíu. Agora é uma questão de tempo: vender esta porcaria (por sinal bastente boa, de passagem se diga) do tablet e encomendar o novo portátil. Três semanas a um mês.
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Tuiles não é o termo apropriado. Qualquer delas foi provocada por mim, foi asneira minha. Não devia ter aceite o emprego no S., devia ter desembarcado logo que me apercebi de várias coisas relacionadas com a pretensa, e excessiva simpatia dos donos, o estado do barco e o programa do catamaran; e devia ter prestado mais atenção ao meu bem-amado Toshiba e menos aos passageiros do dinghy numa noite de vento forte em Redhook.
O conceito de culpa interessa-me pouco. A culpa de tudo o que me aconteceu é minha, exclusivamente minha. E depois? Isso não atenua a dor, por um lado; e por outro, dos três só há um que não repetirei: o primeiro, claro. Não há emprego que valha uma pessoa boa.
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Hoje fui dar uma volta à casa: fui a St. John - a habitual e doce confusão; a mesma interminável espera pelo autocarro (cujo condutor reconheci, há lá melhor prova); em Falmouth, o Lime and Coconut deixou cair o coco e agora é só Lime; o sítio onde comia o melhor caril desta, e provavelmente muitas ilhas é um bar; o Skullduggery e o Mad Mongoose continuam a dar-me rum, amizade e net.
E fui almoçar ao Baba Rum. O almoço no Serge custou-me um terço do preço de uma daquelas infectas sandes das USVI e é pelo menos cinquenta vezes melhor.
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Vem aí um bom bocado de mau tempo; como todos, passará. A barca ficará com mais umas marcas e cicatrizes mas sobreviverá.
Outro assunto que me preocupava era a formação RYA (Royal Yachting Association). Sem ela não encontrarei trabalhos decentes e bem pagos. O curso começa dia 24 de Fevereiro. Falta acertar alguns pormenores e sobretudo, arranjar forma de viver até lá. Também está a ser tratado.
Das três tuiles, como dizem os nossos amigos gauleses, que me caíram em cima quase simultaneamente - o computador, a namorada e o trabalho, por ordem cronológica - já só me falta resolver o primeiro. É o que vai demorar mais tempo, mas também desta estação já o comboio saíu. Agora é uma questão de tempo: vender esta porcaria (por sinal bastente boa, de passagem se diga) do tablet e encomendar o novo portátil. Três semanas a um mês.
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Tuiles não é o termo apropriado. Qualquer delas foi provocada por mim, foi asneira minha. Não devia ter aceite o emprego no S., devia ter desembarcado logo que me apercebi de várias coisas relacionadas com a pretensa, e excessiva simpatia dos donos, o estado do barco e o programa do catamaran; e devia ter prestado mais atenção ao meu bem-amado Toshiba e menos aos passageiros do dinghy numa noite de vento forte em Redhook.
O conceito de culpa interessa-me pouco. A culpa de tudo o que me aconteceu é minha, exclusivamente minha. E depois? Isso não atenua a dor, por um lado; e por outro, dos três só há um que não repetirei: o primeiro, claro. Não há emprego que valha uma pessoa boa.
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Hoje fui dar uma volta à casa: fui a St. John - a habitual e doce confusão; a mesma interminável espera pelo autocarro (cujo condutor reconheci, há lá melhor prova); em Falmouth, o Lime and Coconut deixou cair o coco e agora é só Lime; o sítio onde comia o melhor caril desta, e provavelmente muitas ilhas é um bar; o Skullduggery e o Mad Mongoose continuam a dar-me rum, amizade e net.
E fui almoçar ao Baba Rum. O almoço no Serge custou-me um terço do preço de uma daquelas infectas sandes das USVI e é pelo menos cinquenta vezes melhor.
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Vem aí um bom bocado de mau tempo; como todos, passará. A barca ficará com mais umas marcas e cicatrizes mas sobreviverá.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.