9.1.13

Redhook, St. Thomas, USVI, EUA, 09-01-2013

A minha senhora velhota continua com as crises de rabugice e ontem lá pegou fogo outra vez. Exagero: curto-circuito, muito fumo e um cheiro atroz a queimado, mas nada de chamas, graças a Deus. Desta vez um extintor foi suficiente. A boa notícia é tudo indicar que este está relacionado com o anterior: prefiro um problema com várias ramificações a vários problemas independentes.

S. é um barco magnífico. Só precisa de um bocadinho de cirurgia - não plástica, refiro-me a cirurgia a sério.

Agora está fundeada na baía, trinta pés de fundo e quase duzentos de amarra, para ter a certeza de que não sai do sítio. Está vento, e se lhe dá para a asneira é uma chatice.

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Escrevo no Café Gourmet do  American Yacht Harbour, a marina local. Gourmet sempre me pareceu um termo bastante abusado, mas neste caso o abuso é escandaloso. Vale a vista, bonita; e a música, entre o aceitável e o bom.

Não posso ouvir nada a bordo enquanto não tiver o problema resolvido, espero que amanhã. Tem sido um prazer inesperado, este reencontro com a minha música.

Já as BVI são o que esperava: uma seca; bonita, mas seca. As Caraíbas acabam em St. Martin, quando se vem do Sul; e começam em Antigua, quando se vai.

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