19.1.13

Tempo, parênteses

Uma má notícia esperada durante muito tempo deixa de ser notícia; mas não deixa de ser má.

O tempo parece uma concertina tocada por um gajo que tomou LSD: às vezes estica-se até  parecer que vai rebentar, outras encolhe-se até desaparecer.

Eu trato disso com parênteses: abro-os e espero que eles se fechem. Com pouca dor e pouco barulho, se possível.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.