Texaco, de Patrick Chamoiseau - uma magnífica, maravilhosa, mágica saga sobre a Martinique, contada com uma notável maestria da narrativa. A ler absolutamente (infelizmente é intraduzível - ou então tiro o meu chapéu a quem conseguir traduzir).
The Five Languages of Love, de Gary Chapman - não sou grande fã de livros de auto-ajuda e similares. Regra geral são uma mistura de banalidades, meias verdades e mentiras completas envoltas numa prosa com mais imagens do que rigor. A este acresce o adicional defeito de o senhor ser católico, ou cristão (se bem a presença de Deus não seja muito pesada, felizmente).
Não foge muito à regra, mas além das banalidades tem algumas verdades interessantes. Chapman é conselheiro matrimonial há trinta anos, e desenvolveu um conceito de "línguas" do amor - formas de amar que são tão diferentes umas das outras como o inglês e o chinês, por exemplo.
Essas línguas são:
- Palavras de afirmação (as traduções são minhas e são fracas);
- Tempo de qualidade;
- Presentes;
- Actos de serviço;
- Tocar.
Duas pessoas podem amar-se muito, mas se uma "falar" digamos Tempo de qualidade e outra Actos de serviço mais tarde ou mais cedo terão problemas.
Esse mais tarde ou mais cedo - e esta é a parte que mais me interessou, porque era uma teoria minha e nunca a vira tão bem explicada - aparece normalmente à volta dos dois anos de uma relação. O amor-sentimento (o termo é meu) dura em média dois anos (como de costume, os pormenores sobre as pesquisas que o demonstram são muito vagos); depois disso é preciso querer amar o outro - falar a sua língua. O amor - vontade (ditto) é o mais importante, porque é o que cimenta a relação para o resto da vida (obviamente querer amar é um sentimento, também).
The Command of the Oceans, A naval History of Britain, 1649 - 1815 de N. A. M. Rodger - uma obra magistral, com um nível de pormenor e uma qualidade literária que fazem dela leitura obrigatória tanto para leigos como para especialistas. Alguém devia empreender uma coisa semelhante sobre Portugal.
The Five Languages of Love, de Gary Chapman - não sou grande fã de livros de auto-ajuda e similares. Regra geral são uma mistura de banalidades, meias verdades e mentiras completas envoltas numa prosa com mais imagens do que rigor. A este acresce o adicional defeito de o senhor ser católico, ou cristão (se bem a presença de Deus não seja muito pesada, felizmente).
Não foge muito à regra, mas além das banalidades tem algumas verdades interessantes. Chapman é conselheiro matrimonial há trinta anos, e desenvolveu um conceito de "línguas" do amor - formas de amar que são tão diferentes umas das outras como o inglês e o chinês, por exemplo.
Essas línguas são:
- Palavras de afirmação (as traduções são minhas e são fracas);
- Tempo de qualidade;
- Presentes;
- Actos de serviço;
- Tocar.
Duas pessoas podem amar-se muito, mas se uma "falar" digamos Tempo de qualidade e outra Actos de serviço mais tarde ou mais cedo terão problemas.
Esse mais tarde ou mais cedo - e esta é a parte que mais me interessou, porque era uma teoria minha e nunca a vira tão bem explicada - aparece normalmente à volta dos dois anos de uma relação. O amor-sentimento (o termo é meu) dura em média dois anos (como de costume, os pormenores sobre as pesquisas que o demonstram são muito vagos); depois disso é preciso querer amar o outro - falar a sua língua. O amor - vontade (ditto) é o mais importante, porque é o que cimenta a relação para o resto da vida (obviamente querer amar é um sentimento, também).
The Command of the Oceans, A naval History of Britain, 1649 - 1815 de N. A. M. Rodger - uma obra magistral, com um nível de pormenor e uma qualidade literária que fazem dela leitura obrigatória tanto para leigos como para especialistas. Alguém devia empreender uma coisa semelhante sobre Portugal.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.