Do pão sei pouco:
o sal,
o suor de o amassar,
o calor do forno,
o cheiro dele quente quando
o barras com manteiga.
Da indiferença pouco sei também:
a dor, o silêncio que não é silêncio
como o sono não é a morte.
Mas ambos são a vida,
e da vida sei muito.
Sei a dor e a alegria e o amor,
o calor e o nascer do dia
quando o sol, feliz, se espalha pelas ruas.
Sei o mar e sei amar,
a lua e o vento
e à noite o frio ao leme e
o calor das tuas mãos na pele salgada
que o mar e a vida me deram.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.