25.11.13

Quase retrato

Um inesgotável amor por tudo o que é humano, mesmo quando me exaspera.

Amar é gostar dos defeitos de quem se ama, diz muita gente. Amar a humanidade é amar-lhe as imperfeições, as falhas.

Que não o são. Num bosque as árvores estão tortas por causa do vento. Têm defeitos? Deixamos de as amar? Deixamos de amar o vento? As árvores são o que são. Se houver uma direita é uma excepção, uma sorte, resultado da intervenção do acaso ou do homem. Não se amam as árvores amando apenas as excepções.

Amar os homens é amar os homens todos, a humanidade toda que há em cada um.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.