O vento na marina deve andar à volta dos quarenta nós; os brandais vibram, os cabos gemem, o barco adorna amarrado ao cais. Tenho frio, oiço as Vésperas de Rachmaninov, bebo whisky e tento, sobretudo, perceber como se pode ser feliz e infeliz ao mesmo tempo.
Nunca compreenderei. Vento, frio, whisky, música divina e tristezas infernais não se compreendem. Vivem-se, e já é uma sorte.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.