Nunca fui de correntes, nem mesmo quando eram frequentes na então blogosfera. Mea culpa, digo desde já.
Agora pedem-me dez livros que marcaram a minha vida. O exercício é interessante. Passá-lo a dez pessoas é mais difícil. Deixo a tarefa ao Facebook.
Sem qualquer ordem:
1 - As receitas da tia Mamé (aqui sim, há uma ordem. Se houve livro - que de resto nem era bem um livro - que mudou a minha vida foi este);
2 - Sozinho à Volta do Mundo, Joshua Slocum (este não mudou bem a minha vida; só a confirmou. Parece pouco, mas não é);
3 - Zen and the Art of Motorcycle Maintenance, Robert Pirsig (gosto de viagens, de loucura, da paternidade e da qualidade. Defini-las e dar-lhes um lugar no universo é obra de génio);
4 - Por quem os Sinos Tocam, Ernest Hemingway (eles tocam por ti...);
5 - O velho e o Mar, Ernest Hemingway (somos o que perdemos, não o que ganhamos);
6 - Tortilla Flat, John Steinbeck (o humor é a mais eficaz das armas);
7 - Memórias de Adriano, Margueritte Yourcenar (todos somos inventáveis, se formos. Ou: ser é ser recriável);
8 - Waiting for Godot, Samuel Beckett ("quem sabe não espera"; mas que sabemos, se não soubermos que esperamos o que não sabemos?);
9 - Ficções, Jorge Luis Borges (Realidades seria um título igualmente apropriado);
10 - Heart of Darkness, Conrad. (Se um dia tivesse de escolher um livro, um só, seria provavelmente este. Não sei. Sei. Está lá tudo).
Adenda - falta o Mystères, de Knut Hamsun. (Pelas mesmíssimas razões do anterior...)
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.