Comprei uma barracuda de alguns seis ou sete quilos. Vou fazê-la amanhã, grelhada (excepto a cabeça, claro, que essa está reservada para mim, my self and eye. Cozida). Convidei metade da marina, ou lá perto, e disse ao Orlando, o índio a quem comprei o bicho que se amanhã tivesse mais peixe mo trouxesse.
Vai ser uma festa gira: uma despedida que simultaneamente lamento e me alegra.
Gostaria de perceber um pouco melhor esta gente, que tanto detesto; gostaria, no fundo, de perceber melhor porque detesto esta gente; talvez deixasse de a detestar. Só não gostamos do que não compreendemos.
Por isso é tão frequente a confusão entre justificar e explicar, na qual os portugueses (mas não só) são exímios.
Não há largada sem nostalgia.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.