25.4.15

Diário de Bordos - Bocas del Toro, Panamá, 25-04-2015

Cada vez que o meu amor pelo Panamá em geral e por Bocas em particular cresce desmesuradamente (o meu amor por um sítio cresce desmesuradamente quando começo a pensar "podia viver aqui") chove torrencialmente e lá vai a desmesura pelas sarjetas.

(Chover torrencialmente em Bocas é o mais das vezes mas nem de longe sempre um pleonasmo. Há momentos - normalmente um pouco antes e um pouco depois da chuva - em que a precipitação é por assim dizer normal).

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On savait il y a fort longtemps (le roman homonyme a été publié en 1973) que la vie est ailleurs.

Les téléphones cellulaires ne font que le confirmer.

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Dizer que os americanos são barulhentos não é uma generalização; é estatística.

É desagradável estar ao lado de uma mesa com quatro americanos aos gritos. Em dez minutos ficamos a saber de onde são, para onde vão, quantos filhos têm, o que fazem e quanto ganham e por aí adiante.

Quando esse lugar é o Palmar começa-se rapidamente a perceber o porquê da pena de morte; e a lamentar que não esteja mais generalizada.

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