Ruas limpas, mulheres bonitas e pessoas - homens e mulheres - sorridentes, simpáticas, acolhedoras, comida de rua deliciosa e variada. Não estou no Panamá.
Pois não. Estou de novo na Isla de San Andrés, uma ilha pequena e turística que pertence à Colômbia mas fica ao largo da Nicarágua.
O W., como gentleman que é, não navega para barlavento; e para fazer jus à idade tem alguns problemas: no hidráulico do leme, no motor, nas vigias e agora - culpa parcialmente minha - no pau de bujarrona. E no casco - as vigias do camarote de ré molham um bocadinho. O meu parecia uma piscina.
Pela segunda vez tive de entrar num porto a reboque.
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"Ninguém vem às ilhas para comer bem", dizia-me há pelo menos três ou quatro vidas um senhor dono de uma empresa de charter para quem trabalhei. As ilhas às quais ele se referia eram as Caraíbas francesas - estávamos em Fort-de-France, nessa altura ainda o Marin não passava de uma aldeia de pescadores, com uma entrada difícil e sem balizagem - agora continua a não ser fácil, pelo menos as primeiras vezes, mas tem balizas -.
Já não é verdade: come-se esplendidamente na Martinique.
Talvez se possa dizer o mesmo de San Andrés, não sei. Ontem fomos jantar ao Miss Celia, o restaurante local, comida sanadresana garantida, para nos despedirmos de C., que tem de voltar ao Canadá pois não pode ou não quer esperar para chegar ao México, onde W. vai ficar.
O restaurante está longe de ser fantástico. Mas o jantar foi agradabilíssimo. Que se lixe a distância, não é?
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Duas semanas em San Andres???
Preciso de deixar a ideia osmosear-se em mim.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.