Um dia cheguei a Lisboa às sete da manhã vindo do Brasil e ao meio-dia tinha um avião para França. Era Dezembro. Fui a casa trocar de roupa. Não disse ao táxi para esperar porque naquela altura ainda conseguia viajar só com bagagem de cabine e tinha tempo para regressar ao aeroporto de comboio.
Desta vez fico mais tempo em Lisboa, "Moro" (entre aspas porque não quero abusar ou dar a pensar que abuso da hospitalidade de quem gentilmente me acolhe) mais perto do aeroporto e tenho o metro à porta de casa. A diferença de temperaturas é menor: em Inverness estarão cerca de oito graus quando eu chegar e treze durante o dia. Entre Salvador da Baía e a Bretanha (o norte da Bretanha, para ser mais preciso) no Inverno há mais graus de amplitude térmica.
Mas o sentimento é o mesmo: a ideia de que as casas são feitas para viver nelas e não para trocar de roupa aparece-me cada vez mais cheia de sentido.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.