Despeço-me de Genève a contragosto. Queria ficar mais tempo, por um lado; e por outro a razão que me leva a voltar a Portugal tão depressa. Não me larga.
Mas enfim, dentro do que foi possível fiz tudo: amigos, filhos, S., a tradicional constipação que me pregou em casa três dias e o também tradicional passeio pelos meus sítios favoritos da cidade: Plainpalais, Forces Motrices e Pont des Machines. No capítulo gastronómico fondue, raclette, saucisson vaudois.
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A luz de Genève é chata, plana, sem densidade nem cor; e a papelaria Brachard continua a ter as melhores montras da galáxia.
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Genève muda, claro. Mas subterraneamente. À superfície tudo está igual, imóvel, como se a cidade sofresse de paraplegia. Não sofre, mas é preciso conhecê-la.
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Agora Porto e depois Évora, esperar pelo fim do porta-aviões. É um fim digno. Não chega para atenuar a dor, mas pelo menos não a torna pior.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.