Começar o dia de trabalho no galope de um mastro de quase vinte metros e acabar o mesmo dia a secar fundos é um privilégio.
Difícil de explicar, mas privilégio.
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Fiquei a trabalhar no S.M. O barco precisa e eu também. Os astrólogos chamariam a isso uma conjunção feliz, suponho.
Eu chamo sorte. É menos exótico, mas igualmente próximo da realidade, não é?
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St. Martin é uma ilha adorável. A cada dia que aqui estou mais gosto dela.
E me pergunto como consegui passar tanto tempo a detestá-la. Não acredito em amores à primeira vista, é o que é.
Excepto Bequia, claro. Mas isso não foi amor, foi bom senso. E não foi à primeira vista. Foi à segunda vida, ou terceira, ou as que tiverem sido.
Pensava que era específico de marinheiros, mas não. Hoje S., dentista e acessoriamente armador do S.M. disse-me que Bequia é a sua ilha favorita nas Caraibas.
Podia argumentar que não conhece muitas, mas isso seria um argumento barato, desprezível.
Os marinheiros não têm a exclusividade do bom gosto, mais simplesmente.
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Cinco dólares por um Mount Gay pode parecer caro. Parece até se ver a quantidade de rum que há no copo.
É tanta que torna impossível não beber outro.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.