Resumindo: no frigorífico tenho carne para dois ou três dias, vinho para um e uns poucos legumes; fora dele tenho uma garrafa de rum Boulogne (50 graus, apropriado para ti'punch) e bastantes latas.
Nas colunas passa Leonard Cohen e o livro do Canal entra na fase final.
Ou seja: só preciso de comprar limas para o ti'punch e uma garrafa de vinho para estar preparado para o que aí vem.
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Encontrei E. P. no Lagoonies. Continua em Oyster Pond, mas agora só trabalha em mastreação.
Continua o mesmo écorché vif, um mordido da vida. O nome do barco dele é um programa.
Está outra vez sozinho. Deve ser difícil viver com uma ferida aberta que se esconde atrás de uma muralha de auto-suficiência tão espessa; parece arrogância mas não é.
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Ontem deixei cair o telefone e partiu-se o vidro. Nada de grave; tudo funciona normalmente.
Uma ferida superficial. A superfície das coisas aparece-me cada vez mais longe das coisas.
Nunca estiveram perto, verdade seja dita. Mas agora afastam-se ainda mais depressa e em mais coisas.
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Vim a Marigot na burrica. O programa é o de sempre: ti'punch num dos lolos, cerveja no Arahwak, Marina Port St.-Louis ver os barcos.
Se estivesse deste lado acrescentaria um croissant na Sucrière. E se não tivesse almoçado accras e boudin juntamente com o ti'punch.
Se tivesse dinheiro uma visita à livraria. E se tivesse vontade uma visita ao passado. Não tenho.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.