Escrevo e cada letra é uma porção da tua pele. Faço frases inteiras percorrendo-te os membros um a um, o ventre, os olhos. Toco-te um seio, a "coivara dos dedos", analogia tão bonita que ardo só de a evocar, um lábio, um dedo do pé, o joelho e uma página escreve-se.
Estou na laguna. Mastros, Karen Dalton - uma descoberta musical que me faz perguntar como é possível? - alísios, rum Mount Gay, uma largada para breve. Como descrever-te tudo isto?
Pele infinita.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.