"Casa em que mulher manda até o galo canta fino", diz uma canção brasileira. Olhando para a superfície das coisas as interacções a bordo do S/Y B. confirmam inteiramente o dito brasileiro.
Como de costume a superfície das coisas é uma minúscula parte delas e não mais do que isso.
O problema não é quem manda. É alguém mandar. Que neste caso seja a mulher apenas ajuda à anedota e às ideias feitas, mas pouco muda o fundo da questão. Um casal em que um manda e o outro obedece não funciona. Excepto, claro, se um mandar a fingir e o outro fingir que obedece.
O fingimento funciona melhor do que a assimetria, vá lá saber-se porquê.
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Preços absurdos, serviço horrível e comida de merda.
A imagem que tinha do Algarve no Verão não se confirma sempre e em todos os pontos.
Há excepções: restaurantes caros com serviço mau e comida assim assim. Até já me aconteceu comer bem, imagine-se.
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Verdade seja dita: são raríssimos os restaurantes caros e bons que conheço. Tem de ser excepcionalmente bons para vencer a barreira do preço. Não por falta de experiência, mas por opção ideológica.
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Incomunicabilidade:
- Wi-Fi do computador avariado;
- Bateria do telefone descarregada;
- Canetas de tinta permanente sem tinta. (Este resolveu-se depressa: tinha o tinteiro no saco).
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A cara da miúda na mesa à frente da minha. Oval, cabelos pretos compridos a emoldurarem-na, boca pequena, nariz idem e rectilíneo. O tipo de cara que associamos às índias da América do Norte, por causa do cinema e da má consciência (os índios eram bonitos e puros, etc.)
Olhos pequenos também e expressivos: quando sorri utiliza o rosto todo, que de repente deixa de ser pequeno.
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Já vi maus bares na vida. O Micha's na Praia da Rocha é tão mau que merece uma visita.
Afinal há quem vá ao jardim zoológico, não?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.