Há pessoas assim: puxam-nos pelas palavras como carteiristas pelas carteiras dos cidadãos desprevenidos. Com uma diferença: a vítima deste carteirista estende-lhes voluntariamente a carteira: "Roube-me, por favor", diz. "A minha carteira é sua, foi feita para si, foi cheia gota a gota para si. Levou anos, sabe? Mas olhe, aqui está. É sua."
De explosões percebo pouco. De abalos e acasos, essas coisas. O acaso é ciência dúbia, ambígua.
Por muito feia que seja uma mulher nunca o será mais do que um pénis desinteressado.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.