Isto anima-me: estou sentado ao lado de um gajo que é simultaneamente imbecil e chato.
Estamos num restaurante em Ferragudo, ele na mesa com a família e eu ao lado, dois dedos a separar os nossos territórios.
Em dez minutos o homem largou outras tantas imbecilidades. O empregado de mesa aguentou estoicamente.
Ele não pode, como eu escrever. Mas posso gritar, ironizar, ser sarcástico ou, em último caso, mudar de mesa. Não fiz nada disso. Calei-me e comi (corvina cozida. Duas postas por onze euros. Com o vinho e os extras o jantar não chegou a vinte paus.)
Não sei o preço das imbecilidades, mas acho que podem vir muitas.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.