Ontem consegui finalmente comprar um fogão eléctrico. É uma porcaria de dois bicos [é pouco mas aqui entre nós seja dito é mais do que eu tenho] e aquece uma panela de água em menos de uma hora (se a panela for pequena. Grande não sei, ainda não experimentei). Resultado: já vou na quarta chávena de café, Folie Noire que veio da Martinique, 100% Arábica do qual ainda tenho um pacote cheio, para além deste quase a acabar e o W. cheira finalmente àquela mistura de bacon, ovos estrelados e café que torna fisicamente impossível um gajo olhar negativamente para o dia que aí vem. Ainda não tenho luz no salão, de maneira ontem limitei-me a aquecer uns raviolis que o Ed me deu. Hoje o jantar vai ser igualmente simples mas já estou a afiar o dente para o almoço. Não quer dizer que tenho a vida normalizada, ainda não está. Enquanto não chegar a confirmação dos seguros nada estará normal. Mas bolas, um fogão de dois bicos é um gigantesco passo em frente.
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Morreu o Fidel Castro. A malta que defendia Mussolini por os comboios andarem a horas e Salazar por não haver regabofe está toda triste. Fidel encheu Cuba de escolas e médicos (que ultimamente usava como trabalho escravo para ganhar divisas, mas isso é outra história) e só por isso merece um lugar na história. Um lugar bom, entenda-se, na ala dos mártires da revolução, de quem sofreu horrores pelo seu país. Há muitos: para além dos já citados Benito e António temos o Pinochet, outro mártir, uma série deles na América do Sul, o Pol Pot... Tudo gente que melhorou imenso os respectivos países e fez frente à ira internacional (o do Pol Pot até foi invadido, veja-se).
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Não sou muito de acreditar em castigos divinos (ou seja o que for divino) mas por vezes pergunto-me se uma estadia em West Palm Beach não será castigo por não ter gostado de Galveston.
Aplico-me a ver tudo o que isto tem de bom, não vá o próximo ser pior ainda.
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Morreu o Fidel Castro. A malta que defendia Mussolini por os comboios andarem a horas e Salazar por não haver regabofe está toda triste. Fidel encheu Cuba de escolas e médicos (que ultimamente usava como trabalho escravo para ganhar divisas, mas isso é outra história) e só por isso merece um lugar na história. Um lugar bom, entenda-se, na ala dos mártires da revolução, de quem sofreu horrores pelo seu país. Há muitos: para além dos já citados Benito e António temos o Pinochet, outro mártir, uma série deles na América do Sul, o Pol Pot... Tudo gente que melhorou imenso os respectivos países e fez frente à ira internacional (o do Pol Pot até foi invadido, veja-se).
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Não sou muito de acreditar em castigos divinos (ou seja o que for divino) mas por vezes pergunto-me se uma estadia em West Palm Beach não será castigo por não ter gostado de Galveston.
Aplico-me a ver tudo o que isto tem de bom, não vá o próximo ser pior ainda.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.