28.1.17

Lisboa, uma declaração

Passeio-te, Lisboa, ressacado e ressuscitado. Pareces outra e outro eu. Mas não: somos o que sempre fomos. Feitos um para o outro, iguais, não há terramoto que nos deite abaixo.

Vagueio-te sem destino, perdido na luz e no calor das tuas pedras. Estás de cara lavada. Até o calor voltou. Amo-te, Lisboa, porque ressuscitas a cada esquina e eu contigo.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.