Há sempre aquela velha história das raízes, dizia o choupo à galinha. No mar não há raízes. No ar tão pouco, respondeu a miúda, que ainda se lembrava do tempo em que os antepassados voavam.
Mas explica-me: que ganhas tu com as raízes?
O choupo não sabe responder a esta pergunta. Não pode viver sem elas, coitado. Já uma galinha não pode tê-las: perde a sua razão de ser. Isto é: perde a razão. O ser.
As raízes são uma porra que ora alimentam ora matam. Como a água, o amor e meia dúzia de coisas que agora não saberia nomear.
Mas explica-me: que ganhas tu com as raízes?
O choupo não sabe responder a esta pergunta. Não pode viver sem elas, coitado. Já uma galinha não pode tê-las: perde a sua razão de ser. Isto é: perde a razão. O ser.
As raízes são uma porra que ora alimentam ora matam. Como a água, o amor e meia dúzia de coisas que agora não saberia nomear.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.