Ontem fui palmear e voltei palmeado para bordo. É bom, não fora a dor de cabeça e ter de ler posts sobre o racismo anti-mamas das mulheres feias que enchem as ruas de Palma. Não o apago. Contra factos não há censura que resista.
As estrangeiras são feias, com a notória excepção de uma vizinha portuguesa num Jeanneau 57 que se pôs ao meu lado (o Jeanneau, não a vizinha).
Toda a gente sabe que as mulheres do nosso país são as mais bonitas de todas, opinião essa partilhada por todos os homens de todos os países.
Com ou sem dor de cabeça.
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Ontem chateei-me com o armador, mas como sou um rapazinho crescido e responsável não desembarquei. É cada vez mais difícil queixar-me de mim. A continuar assim ainda acabo a acreditar que tenho razões para estar orgulhoso aqui do eu.
Enfim, que se me lixe. Voltei para bordo razoavelmente palmeado, a julgar pela extensão dos estragos.
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Uma das muitas razões de queixa que tenho da embarcação que gentilmente me acolhe no seu (metafórico) seio é o cozinheiro. Chama-se Paolo, é italiano e é muito simplesmente o melhor cozinheiro (todas as nacionalidades consideradas) com quem já naveguei.
O sacana não cozinha: faz milagres, todos os dias um, declinado em antipasti, primo piatto, secondo e seguintes. Isto não se faz a um homem cujo grande objectivo na vida é emagrecer (depois de ser amado, claro).
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Hoje à tarde vem o novo grupo, uma família de equatorianos. Já lhes dissemos que o ar condicionado não funciona. Mas só o ar. Não lhes falámos das outras coisas: as que eles vêem estarão reparadas e as outras eles não verão. Só inverno.
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De Veneza dizia Cocteau que é uma preta reclinada no banho (cito de memória, a qual está razoavelmente palmeado, relembro).
Palma é essa preta a sair da banheira, esplêndida e reluzente.
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Vou tomar o pequeno-almoço e alugar uma bicicleta. A última vez que aqui estive custava cinco euros por dia e não me lembro de alguma vez ter gasto cinco euros tão bem gastos.
As estrangeiras são feias, com a notória excepção de uma vizinha portuguesa num Jeanneau 57 que se pôs ao meu lado (o Jeanneau, não a vizinha).
Toda a gente sabe que as mulheres do nosso país são as mais bonitas de todas, opinião essa partilhada por todos os homens de todos os países.
Com ou sem dor de cabeça.
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Ontem chateei-me com o armador, mas como sou um rapazinho crescido e responsável não desembarquei. É cada vez mais difícil queixar-me de mim. A continuar assim ainda acabo a acreditar que tenho razões para estar orgulhoso aqui do eu.
Enfim, que se me lixe. Voltei para bordo razoavelmente palmeado, a julgar pela extensão dos estragos.
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Uma das muitas razões de queixa que tenho da embarcação que gentilmente me acolhe no seu (metafórico) seio é o cozinheiro. Chama-se Paolo, é italiano e é muito simplesmente o melhor cozinheiro (todas as nacionalidades consideradas) com quem já naveguei.
O sacana não cozinha: faz milagres, todos os dias um, declinado em antipasti, primo piatto, secondo e seguintes. Isto não se faz a um homem cujo grande objectivo na vida é emagrecer (depois de ser amado, claro).
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Hoje à tarde vem o novo grupo, uma família de equatorianos. Já lhes dissemos que o ar condicionado não funciona. Mas só o ar. Não lhes falámos das outras coisas: as que eles vêem estarão reparadas e as outras eles não verão. Só inverno.
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De Veneza dizia Cocteau que é uma preta reclinada no banho (cito de memória, a qual está razoavelmente palmeado, relembro).
Palma é essa preta a sair da banheira, esplêndida e reluzente.
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Vou tomar o pequeno-almoço e alugar uma bicicleta. A última vez que aqui estive custava cinco euros por dia e não me lembro de alguma vez ter gasto cinco euros tão bem gastos.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.