Estou sozinho no restaurante (La Canga, seguem pormenores). Tudo começou...
... Onde é que tudo começou? Este almoço tem as suas raízes profundas na ilha agora sofrida de St. Martin. Salto uma dezena ou duas de degraus e chego ao táxi que apanho na estação de comboios de Vigo, direcção estação rodoviária.
(A senhora a quem perguntei disse-me que a rodoviária era muito longe. Que podia ou ir de táxi ou de autocarro. Que de autocarro ela não sabia nada. Que de táxi bastar-me-ia perguntar aos táxis lá fora. Que até à rodoviária, daqui, são quatro ou cinco euros, diz-me o taxista. Que vamos, já o parênteses vai longo).
Pedi ao senhor que me deixasse num restaurante bom, não caro, blábláblá. De caminho passamos à frente de uma oficina que pertence ao cunhado e o sócio do mencionado cunhado está à porta e eis que de repentemente (cito) o chauffeur do táxi tem uma inspiração e pergunta ao sócio do cunhado se "o asturiano está aberto?". "Deve estar" (a tradução é minha).
Está. E ainda há quem não acredite nas engrenagens do acaso, a que outros - não forçosamente equivocados - chamam divino.
Toalhas e guardanapos de pano, copos de vinho com pé, porções "abundantes" (no original). Fabada fadada, Verde para começar e um tinto leve e aéreo para continuar.
[Os clientes começam a chegar. O restaurante tem uma máquina de servir cidra que vai para a mesa. Nunca tinha visto. As engrenagens desembocam nas coisas mais estranhas].
O tinto acabou. Chegou a hora do Orujo. Perdi os comprimidos para a diabetes e estou cheio de pena do meu pâncreas. Vai ter de trabalhar sem ajuda.
E o pobre do Don Vivo de se escrever a si próprio, que eu vou atender a uma ou duas coisas urgentes.
Restaurante Sidreria As Cangas
C/. Talud 3
36205 Vivo
Tel.: 986 281 607
www.sidreriaascangas.com
... Onde é que tudo começou? Este almoço tem as suas raízes profundas na ilha agora sofrida de St. Martin. Salto uma dezena ou duas de degraus e chego ao táxi que apanho na estação de comboios de Vigo, direcção estação rodoviária.
(A senhora a quem perguntei disse-me que a rodoviária era muito longe. Que podia ou ir de táxi ou de autocarro. Que de autocarro ela não sabia nada. Que de táxi bastar-me-ia perguntar aos táxis lá fora. Que até à rodoviária, daqui, são quatro ou cinco euros, diz-me o taxista. Que vamos, já o parênteses vai longo).
Pedi ao senhor que me deixasse num restaurante bom, não caro, blábláblá. De caminho passamos à frente de uma oficina que pertence ao cunhado e o sócio do mencionado cunhado está à porta e eis que de repentemente (cito) o chauffeur do táxi tem uma inspiração e pergunta ao sócio do cunhado se "o asturiano está aberto?". "Deve estar" (a tradução é minha).
Está. E ainda há quem não acredite nas engrenagens do acaso, a que outros - não forçosamente equivocados - chamam divino.
Toalhas e guardanapos de pano, copos de vinho com pé, porções "abundantes" (no original). Fabada fadada, Verde para começar e um tinto leve e aéreo para continuar.
[Os clientes começam a chegar. O restaurante tem uma máquina de servir cidra que vai para a mesa. Nunca tinha visto. As engrenagens desembocam nas coisas mais estranhas].
O tinto acabou. Chegou a hora do Orujo. Perdi os comprimidos para a diabetes e estou cheio de pena do meu pâncreas. Vai ter de trabalhar sem ajuda.
E o pobre do Don Vivo de se escrever a si próprio, que eu vou atender a uma ou duas coisas urgentes.
Restaurante Sidreria As Cangas
C/. Talud 3
36205 Vivo
Tel.: 986 281 607
www.sidreriaascangas.com
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.