17.9.17

Mergulho

Mergulho lento na noite, no sono. Como se a dor fosse a prancha de uma piscina e as horas um longo e desgracioso arco no ar denso, ardente e viscoso da vida.

Não é, não são. Imagine-se um céu sem núvens, um mar sem vagas, uma porta sem chave. Um corpo sem desejo, uma mente sem ideias. Estariam mais perto do deserto.

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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.