Não é disto que quero falar. É do nada. Isto é: da vertigem na qual nos enterrámos quando nos sabíamos espiados pelo nada. O dia em que não choraste, pela primeira vez. O dia em que decidi fazer meia volta. O primeiro dia em que não me mentiste. A primeira vez que te fui fiel. Imagens caleidoscópicas, nada revolto, peles enregeladas, lágrimas vazias.
- Porque me contas isso?
- Porque se eu não te contar quem to contará?
- Porque me contas isso?
- Porque se eu não te contar quem to contará?
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.