O concerto acaba e um gajo pensa "esta música foi tão bonita" e logo a seguir diz-se "bonita não é o termo" mas já usou "urgente" e não quer repetir-se de maneira conforma-se à falta de palavras, como se a música lhe aspirasse o léxico mas não os sentimentos; o que os faz ficar coxos.
Mas dizer que se ouve isto e se fica com sentimentos coxos é pior do que uma infinita injustiça: é inexacto, é muito pior.
Talvez. Há o Tati, o Logradouro onde se come mal mas é bonito p'ra burro (o Tati é bonito e come-se bem) e o Irreal onde não se come de todo. Une-os a música? Mais os sentimentos.
Quero dizer: não que eu seja uma mala de mariquices que qualquer sax alto rapta. Nada disso. É só que isto é bom de mais e eu sou forçado a pensar, coisa que não gosto de fazer. Pensar é muito cansativo. Quase tanto como sentir.
Mas dizer que se ouve isto e se fica com sentimentos coxos é pior do que uma infinita injustiça: é inexacto, é muito pior.
Talvez. Há o Tati, o Logradouro onde se come mal mas é bonito p'ra burro (o Tati é bonito e come-se bem) e o Irreal onde não se come de todo. Une-os a música? Mais os sentimentos.
Quero dizer: não que eu seja uma mala de mariquices que qualquer sax alto rapta. Nada disso. É só que isto é bom de mais e eu sou forçado a pensar, coisa que não gosto de fazer. Pensar é muito cansativo. Quase tanto como sentir.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.