- Senhor Doutor Juiz, nada tenho a apresentar em minha defesa. Sou culpado. Bati no homem e só não bati mais porque o polícia que estava de guarda ao banco do lado me impediu.
Mas veja o senhor doutor: não tenho nada contra a modernidade, antes pelo contrário. Gosto mais do futuro do que do presente e deste mais do que do passado.
Mas uma coisa é a modernidade e outra pedir-me uma febra magra em pão integral. Febras magras sirvo todos os dias para cima de cem. Mas, em pão integral? Por amor de Deus!
Disse ao homem que integral só no cu. Não podia adivinhar que ele era maricas, desculpe-me o termo. Ele interpretou aquilo mal e eu quis dar-lhe uma ajuda com uma garrafa que tinha ali à mão. Vai daí o homem respondeu e eu tive de me defender, não é? É que isto de maricas (desculpe-me Vossa Excelência mas não conheço outra palavra, não sou homem de letras. Eu avio imperiais, bifanas e taças de vinho) ele há uns mais do que outros. Este era dos tesos. Ferrei-lhe com a garrafa nos cornos... Desculpe. Na cabeça, mas ele não se ficou. Antes pelo contrário. Em vez de se acalmar parece que se excitou ainda mais. É o que dá comer bifanas em pão integral. Tivesse ele pedido uma bifana magra e nada disto teria acontecido.
A modernidade tem destas coisas, não é? Provoca iras incompreensíveis. Eu gosto, mas sou um paz d'alma.
Por amor de Deus, senhor Doutor Juiz, não estou a brincar consigo. Isto não tem nada a ver com o pão. É uma questão de estética. As minhas bifanas são bonitas, mal cabem no pão, vêm ensopadas naquele molho que aprendi com a minha Elvira.
A saúde não é para aqui chamada. Ele que vá comer bifanas em pão integral para a terra dele. Aqui há papos-secos e tintos de penálti. O resto é conversa de ir ao cu. Desculpe, Senhor Doutor Juiz. De encher chouriços.
Mas veja o senhor doutor: não tenho nada contra a modernidade, antes pelo contrário. Gosto mais do futuro do que do presente e deste mais do que do passado.
Mas uma coisa é a modernidade e outra pedir-me uma febra magra em pão integral. Febras magras sirvo todos os dias para cima de cem. Mas, em pão integral? Por amor de Deus!
Disse ao homem que integral só no cu. Não podia adivinhar que ele era maricas, desculpe-me o termo. Ele interpretou aquilo mal e eu quis dar-lhe uma ajuda com uma garrafa que tinha ali à mão. Vai daí o homem respondeu e eu tive de me defender, não é? É que isto de maricas (desculpe-me Vossa Excelência mas não conheço outra palavra, não sou homem de letras. Eu avio imperiais, bifanas e taças de vinho) ele há uns mais do que outros. Este era dos tesos. Ferrei-lhe com a garrafa nos cornos... Desculpe. Na cabeça, mas ele não se ficou. Antes pelo contrário. Em vez de se acalmar parece que se excitou ainda mais. É o que dá comer bifanas em pão integral. Tivesse ele pedido uma bifana magra e nada disto teria acontecido.
A modernidade tem destas coisas, não é? Provoca iras incompreensíveis. Eu gosto, mas sou um paz d'alma.
Por amor de Deus, senhor Doutor Juiz, não estou a brincar consigo. Isto não tem nada a ver com o pão. É uma questão de estética. As minhas bifanas são bonitas, mal cabem no pão, vêm ensopadas naquele molho que aprendi com a minha Elvira.
A saúde não é para aqui chamada. Ele que vá comer bifanas em pão integral para a terra dele. Aqui há papos-secos e tintos de penálti. O resto é conversa de ir ao cu. Desculpe, Senhor Doutor Juiz. De encher chouriços.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.