21.1.18

Tortura(s) e respectivos remédios

Ménière a lume brando e frequência elevada. Espero que os episódios violentos e breves regressem. Digo isto, penso nos dias que passei nos hospitais com episódios incontroláveis e volto atrás: espero que alguém encontre uma cura para esta merda o mais depressa possível. E lhe dêem o Nobel, um lugar no céu, uma quantidade ilimitada de ex-virgens recentes (as virgens são umas chagas e devem ser deixadas para os idiotas dos terroristas), rios de whisky, rum, leite de coco e mel mais tudo o que ele quiser, incluindo estadias nas ilhas quentes das Caraíbas, apaixonantes e intrigantes do Mediterrâneo, geladas do Norte ou sejam elas quais forem que lhe agradem.

Que tenha tudo o que quiser mas encontre um remédio para isto. Não sou de certeza o único a implorar à ciência o fim desta tortura.

Se bem lhe reconheça uma vantagem: não me deixa pensar nas outras. (Podia era ser mais homeopática...)

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Isto dito, é forçoso reconhecer que as outras têm o fim à vista e tortura da qual se vê o fim passa imediatamente à categoria inferior: inferno, só. Abaixo há o calvário, depois uma série de maldades até se chegar ao rame-rame habitual. Depois começa a subida, claro. É por isso que é melhor olhar em frente e  acima do que para trás e abaixo: qualquer pessoa sabe que o futuro é melhor do que o passado e este melhor do que o presente.

Eu sei, pelo menos e sou uma pessoa qualquer; ou seja, qualquer pessoa.

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Estou com saudades de S. Luís e de Salvador da Bahia; de St. Martin e da Martinique e (um bocadinho menos: o círculo fechou-se) de Antigua; de Palma de Mallorca e de Atenas, de Genebra, Londres e Paris; de almoçar num bouchon em Lyon e de passear no Jura; de uma fondue de queijo, de uma fontina no Val d'Aosta, de milhares de outras coisas. 

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