De silêncio em silêncio fizeram uma casa comum. Nenhum deles lá morava: visitavam-na juntos, como se fossem a um cinema ver um filme mudo, a um museu ver peças de Hopper ou treinar uma sessão de linguagem gestual.
A saída despediam-se sem uma palavra, mas sabiam quando se voltariam a encontrar: a casa avisava-os de que precisava de silêncio.
A saída despediam-se sem uma palavra, mas sabiam quando se voltariam a encontrar: a casa avisava-os de que precisava de silêncio.
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Não prometo responder a todos os comentários, mas prometo que fico grato por todos.